sexta-feira, 24 de junho de 2011

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Liderança de produção

A liderança é um processo chave em todas as organizações. O administrador deveria ser um líder para lidar com as pessoas que trabalham com ele. A liderança é uma forma de influência. A influência é uma transação interpessoal em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional. (Chiavenato, 1999:553-627).
O papel do líder é de suma importância no gerenciamento humano e é por esse motivo que existe uma expectativa muito grande quanto ao desempenho desse profissional.
Um bom líder é aquele que consegue bons resultados, através do desempenho de sua equipe, influenciando-os a atingir metas, incentivando o crescimento e preservando a harmonia e o bem estar do grupo. Têm visão, é detalhista e estrategista, que não deixa escapar oportunidades que outros deixariam de perceber. (Chiavenato, 1999).
Até a Revolução Industrial, as unidades de produção eram pequenas e contavam com um grande esforço humano, o que acarretava num dia de trabalho longo, mas onde não se preocupada com a motivação dos operadores. Posteriormente, as empresas começaram a visar à produtividade, decorrente do aumento de capitais e passaram a enxergar os operadores de outra forma, acreditando que eles deveriam ser incentivados e usaram o dinheiro para atender essa necessidade. A chamada administração científica de Taylor.
Ciência, em lugar de empirismo; harmonia, em vez de discórdia; cooperação, não individualismo; rendimento máximo, em lugar de produção reduzida; desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior eficiência e prosperidade. (Taylor, F.W.).
Com o tempo, os operadores começaram a ficar inseguros com medo de serem despedidos, pois, perceberam que não podiam produzir além de certo nível, já que não podiam exceder as demandas do mercado.
Surgiram novas necessidades na motivação humana e a necessidade dos trabalhadores de se sentirem pertencentes a um grupo, podendo tomar decisões referentes ao trabalho. A estima, segurança, êxito e interesse pelo trabalho aumentaram, iniciando assim, o movimento de relações humanas.
Segundo Idalberto Chiavenato (1999) a motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer objetivos individuais. A motivação depende da direção (objetivos), força e intensidade do comportamento (esforço) e duração e persistência.
É necessário que o líder tenha bom relacionamento com os operadores e para que isso ocorra é preciso elevar a satisfação dos mesmos e motivá-los. A motivação pode ser influenciada por fontes externas ou pelo próprio trabalho na empresa.
O líder deve trabalhar individualmente a motivação dos seus operadores, pois cada pessoa é de um jeito e tem necessidades diferentes, também definidos como desejos, objetivos pessoais ou aspirações. Os operadores devem participar das decisões que envolvem seu meio trabalho, motivando-os a aumentar a produtividade, aumentando a satisfação naquela função e o compromisso com a empresa. Também é importante inserir recompensas ao desempenho, pois estas podem levar à redução dos índices de rotatividade e absenteísmo.
"A motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação" (Robbins, 1998:109-121).
Um líder é eficaz quando, além de conhecer os objetivos dos operadores, facilita para que eles alcancem esses objetivos, reduzindo os contratempos que possam existir. Esta postura poderá resultar em aumento de satisfação dos operadores e, consequentemente, em alta qualidade e produtividade. (Chiavenato, 1999).

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